segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

OS ÁRIAS E A CIVILIZAÇÃO INDIANA

Ainda da leitura do número 26 da Revista Conhecimento Prático/ Geografia, destaco "que por volta de 1900 a.C, OS ÁRIAS,também conhecidos como Arianos, foram um grupo étnico que povoou a Peninsula da Índia por volta de 1500 anos a.C. e que se estabeleceu no Planalto Iraniano desde o final terceiro milênio antes de Cristo.

Eles se concentraram principalmente nas regiões que ficaram mais tarde conhecidas como PUNJAB, Noroeste da Índia, Pérsia e Afeganistão.

Acredita-se que eram agricultores e que eram um povo largamente representativo dentre as etnias Indo-Européias que formaram a civilização indiana.

Na linguagem indiana antiga, o termo ARYAVARTA (residência dos Árias) era utilizada para designar o norte do país.
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EDUARDO GADAULT

Destaco parte da matéria publicada em 11 de maio de 1857, assinada por Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif) com o titulo "GABINETE DE PINTURA DOS SRS. ARSÊNIO E GADAULT" e inserida as páginas 474 a 482, do livro do grande historiador pernambucano José Antonio Gonsalves de Mello, "Diário de Pernambuco - Economia e Sociedade no Segundo Reinado", Editora Universitária UFPE,1996, Recife-Pe, a saber:
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Em 1850 e em 1853, partiram daqui(Recife-Pe) para a Europa, dois mancebos dotados de talento e que cedo haviam sentido vivamente o desejo de cultivar a arte da pintura.

Eram os senhores ARSÊNIO FORTUNATO DA SILVA e EDUARDO GADAULT, ambos naturais desta cidade. O primeiro, que então contava 19 anos de idade, se dirigiu para a Itália, com o designio de se inspirar nas obras primas imortais de Rafael, Miguel Angelo e Leonardo da Vinci; o segundo, filho de pais franceses, partiu para a França para estudar a arte de Nicolau Poussin, que hoje tem por intérpretes fieis Horácio Vernet e Ingres.

O Sr. Arsênio chegou a Gênova, demorou-se alguns meses e, depois partiu para Roma. Ai sob os auspícios do célebre diretor da Academia de S. Lucaas, o cavaaleiro Tomásio Mindardi, estudou todo o tempo que demorou na cidade eterna. Depois foi visitar outros países da Itália, paraa onde atraia a sua vocação artística,e viu todos os monumentos de arte que Milão , Florença, Pisa e Turim oferecem à contemplação do estrangeiro.

Em todos os seus trabalhos sempre seguiu as regras prescritas pela escola de Rafael d'Urbino; todavia fez muitos outros estudos sobre modelos da escola flamenga, como o célebre retrato de Van Dyck pintado por ele mesmo, alguns quadros de Teniers e Galott.

A morte prematura do pai do novo jovem pintor, obrigou-o a voltar para a pátria. Chegando aqui o Sr. Arsênio não abandonou a arte que,por decidida vocação, tinha adotado.

Entre os seus diversos e numerosos trabalhos, conta-se o retrato de Van Dick, alguns estudos de paisagens de Mutinel, cópia de alguns quadros flamengos de Galoe Teniers, uma madona de Sassoferrato, alguns estudos de costumes naturais italianos, uma composição original do anjo da guarda, um estudo da ascenção de P. Perugino, pinturas de vidros, etc. etc.

Tendo recebido da Assembléia Provincial uma pensão para ir acabar os seus estudos, todavia ainda não partiu para a Europa, em razão de se achar ocupado com alguns trabalhos de grande importancia, trabalhos que lhe devem garantir um futuro brilhante(1).

O Sr. GADAULT estudou em Paris na oficina de Léon Coignet por espaaço de quatro anos. Possui no seu gabinete algumas cópias de trabalhos feitos no Museu do Louvre.

Tem a morte de São Bruno, um trabalho muito satisfatório, a aparição de Cristo a Madalena, copiada de Le Sueur, a assunção da Virgem de Poussin, algumas paisagens de Watelet.

Depois de cinco anos de estudos em Paris, nessa escola que contou David como um dos seus mais dedicados intérpretes, voltou para Pernambuco.(2)

Tendo-se associado com o Sr. Arsênio, os dois jovens pintores pernambucanos cultivam a pintura, este ramo da arte, com grande dedicação. Ambos, dotados com o fogo sagrado do talento, são dois germes fecundos qaue deixarão um traço luminoso na história da arte brasileira. Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif).

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(1)Arsênio Fortunato da Silva (não Cintra da Silva, como às vezes aparece), viveu de 1833 a 1883, faleceu no Rio de Janeiro, para onde se transferiu em 1861.Seu pai, do mesmo nome, faleceu em 7 de janeiro de 1850.

(2)Sobre EDUARDO GADAULT ver de BIAANOR GADAULT FONSECA DE MEDEIROS o artigo "Nossos Quadros e Nossos Pintores", Arquivos da Prefeitura do Recife números 7 a 20 (Recife 1951) pp. 337-339. Ai está dito que o quadro a Morte de São Bruno foi pelo pintor oferecido à Capela Imperial no Rio de Janeiro. Bom retratista.
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No nosso Dicionário bioniáfico de pernambucanos célebres; Antônio Splanger Aranha, que Loreto Couto menciona, tecendo-lhe grandes elogios como artista e homem de letras; João de Deus Sepúlveda, que pintou o apainelado do forro da nave da igreja de S. Pedro do Recife; Francisco Bezerra, que fez os quadros da capela-mor da mesma igreja; e Antônio de Sepúlveda, que vivia em 1736, quando pintou o retrato do rnestre-de-campo general João Fernandes Vieira para a casa da câmara de Olinda. Sepúlveda, refere Loreto Couto, contemporaneamente, ensinou a pintura às suas filhas Teresa, Lucinda, Verônica e Luciana, que nasceram na cidade de Olinda, as quais saíram todas consumadas nesta arte; riscam, debucham e pintam com perfeição e singularidade tal; quanto inculca o singular apreço que se faz de quaisquer artifícios seus.Do século XIX, até o termo deste nosso trabalho, só nos é dado registrar os nomes de André Alves da Fonseca; Sebastião Carauto da Silva Tavares, que pintou os painéis de várias igrejas, nomeadamente da Madre de Deus, matriz de Santo Antônio, Santa Rita, do convento de S. Francisco do Recife e do Recolhimento de Igarassu: Joaquim José de Sequeira Varejão, que fez os seus estudos em Paris, graduou-se em belas letras e era particularmente retratista; Arsênio Fortuna P. da Silva, distintíssimo e fecundo artista; e EDUARDO GADAULT, que estudou na Europa, conquistou nomeada pelo seu merecimento, e de quem, dentre os seus numerosos trabalhos, em que avultam retratos, mencionamos dois de seus belos quadros, com conhecimento próprio: Judite, e a Morte de S. Bruno.Dos mencionados pintores, incontestavelmente Arsênio Silva; ocupa uma, posição de destaque pelo seu peregrino talento artístico.






Destaco parte da matéria publicada em 11 de maio de 1857, assinada por Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif) com o titulo "GABINETE DE PINTURA DOS SRS. ARSÊNIO E GADAULT" e inserida as páginas 474 a 482, do livro do grande historiador pernambucano José Antonio Gonsalves de Mello, "Diário de Pernambuco - Economia e Sociedade no Segundo Reinado", Editora Universitária UFPE,1996, Recife-Pe, a saber:
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Em 1850 e em 1853, partiram daqui(Recife-Pe) para a Europa, dois mancebos dotados de talento e que cedo haviam sentido vivamente o desejo de cultivar a arte da pintura.

Eram os senhores ARSÊNIO FORTUNATO DA SILVA e EDUARDO GADAULT, ambos naturais desta cidade. O primeiro, que então contava 19 anos de idade, se dirigiu para a Itália, com o designio de se inspirar nas obras primas imortais de Rafael, Miguel Angelo e Leonardo da Vinci; o segundo, filho de pais franceses, partiu para a França para estudar a arte de Nicolau Poussin, que hoje tem por intérpretes fieis Horácio Vernet e Ingres.

O Sr. Arsênio chegou a Gênova, demorou-se alguns meses e, depois partiu para Roma. Ai sob os auspícios do célebre diretor da Academia de S. Lucaas, o cavaaleiro Tomásio Mindardi, estudou todo o tempo que demorou na cidade eterna. Depois foi visitar outros países da Itália, paraa onde atraia a sua vocação artística,e viu todos os monumentos de arte que Milão , Florença, Pisa e Turim oferecem à contemplação do estrangeiro.

Em todos os seus trabalhos sempre seguiu as regras prescritas pela escola de Rafael d'Urbino; todavia fez muitos outros estudos sobre modelos da escola flamenga, como o célebre retrato de Van Dyck pintado por ele mesmo, alguns quadros de Teniers e Galott.

A morte prematura do pai do novo jovem pintor, obrigou-o a voltar para a pátria. Chegando aqui o Sr. Arsênio não abandonou a arte que,por decidida vocação, tinha adotado.

Entre os seus diversos e numerosos trabalhos, conta-se o retrato de Van Dick, alguns estudos de paisagens de Mutinel, cópia de alguns quadros flamengos de Galoe Teniers, uma madona de Sassoferrato, alguns estudos de costumes naturais italianos, uma composição original do anjo da guarda, um estudo da ascenção de P. Perugino, pinturas de vidros, etc. etc.

Tendo recebido da Assembléia Provincial uma pensão para ir acabar os seus estudos, todavia ainda não partiu para a Europa, em razão de se achar ocupado com alguns trabalhos de grande importancia, trabalhos que lhe devem garantir um futuro brilhante(1).

O Sr. GADAULT estudou em Paris na oficina de Léon Coignet por espaaço de quatro anos. Possui no seu gabinete algumas cópias de trabalhos feitos no Museu do Louvre.

Tem a morte de São Bruno, um trabalho muito satisfatório, a aparição de Cristo a Madalena, copiada de Le Sueur, a assunção da Virgem de Poussin, algumas paisagens de Watelet.

Depois de cinco anos de estudos em Paris, nessa escola que contou David como um dos seus mais dedicados intérpretes, voltou para Pernambuco.(2)

Tendo-se associado com o Sr. Arsênio, os dois jovens pintores pernambucanos cultivam a pintura, este ramo da arte, com grande dedicação. Ambos, dotados com o fogo sagrado do talento, são dois germes fecundos qaue deixarão um traço luminoso na história da arte brasileira. Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif).

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(1)Arsênio Fortunato da Silva (não Cintra da Silva, como às vezes aparece), viveu de 1833 a 1883, faleceu no Rio de Janeiro, para onde se transferiu em 1861.Seu pai, do mesmo nome, faleceu em 7 de janeiro de 1850.

(2)Sobre EDUARDO GADAULT ver de BIAANOR GADAULT FONSECA DE MEDEIROS o artigo "Nossos Quadros e Nossos Pintores", Arquivos da Prefeitura do Recife números 7 a 20 (Recife 1951) pp. 337-339. Ai está dito que o quadro a Morte de São Bruno foi pelo pintor oferecido à Capela Imperial no Rio de Janeiro. Bom retratista. 

Consulte  
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php



Leia http://www.guiademidia.com.br/jornaisinternacionais.htm

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Diario de Pernambuco na História


Há 150 anosSexta-feira, 29 de dezembro de 1854.




Comunicado - De volta de França, onde fora dar o curso de pintura, existe hoje morando na rua da Camboa do Carmo nosso patrício EDUARDO GADAULT, cujo talento, mormente nos retratos, já nos deixava antes ainda de sua ida aquele empório das artes provas do gênio artístico, que em tão verdes anos, sem teoria nem prática, já se revelava tão robusto, precursando o que ele teria de ser um dia com a aquisição de uma e de outra desses auxiliares da habilidade natural. (...)

http://www.pernambuco.com/diario/2004/12/29/historia.asp




TESE DE DOUTORAMENTO FAZ REFERENCIAS A EDUARDO GADAULT

Na tese de seu Doutoramento em História, apresentada e defendida na UNICAMP,de titulo, "Andaimes, casacas,tijolos e livros: uma associação de Artifices no Recife, 1836-1880",Marcelo Mac Cord faz importantes referencias a EDUARDO GADAULT as páginas 159/160,na medida em que ajudam a melhor compreender as atividades desempenhadas pelo artista em Recife-Pe, conforme transcrito abaixo, a saber:


págs. 159/160


Por fim, nos dias 13 e 14 de dezembro ocorreriam, respectivamente, os exames das
cadeiras de Arquitetura e Desenho141. A primeira disciplina era ensinada pelo sempre
presente Diretor João dos Santos Ferreira Barros142. A outra especialidade contou com os serviços de Bernardino d’Oliveira Coragem, contratado pela associação em julho de 1862143. Não foi possível identificar este indivíduo entre os sócios, mas podemos localizálo como um dos empregados da Repartição de Obras Públicas de Pernambuco. Em 1863,Coragem ocupava o lugar de desenhista144. Sobre o processo de examinação propriamente dito, as atas do Conselho Administrativo determinaram que os avaliadores da prova de Arquitetura seriam o próprio “Diretor Santos Barros, lente Catedrático desta Sociedade, e o nosso irmão 1º Secretário Basílio Barros, no caso de não encontrar-se professor de fora”145.

Na prova de Desenho, os examinadores que deveriam medir os conhecimentos dos alunos seriam “Bernardino e Gadutt”146. É provável que os associados estivessem sereferindo ao professor recém contratado e a EDUARDO GADAULT, que em 1862 era responsável pelas lições de desenho no Colégio de Órfãos 147.
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141
Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife, Biblioteca/Coleções Especiais, Série Liceu de Artes e Ofícios, Livro de Atas do Conselho Administrativo da Sociedade das Artes Mecânicas e Liberais, 1855-1863, fl. 69.

142 Idem, fls. 52v e 54.

143 Idem, fl. 54.

144 Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife, Biblioteca/Coleções Especiais, Almanak
Administrativo, Mercantil e Industrial da Província de Pernambuco, anno XXXIII, Pernambuco, Typographia
M. F. de Faria & Filho, 1863, p. 113.

145 Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife, Biblioteca/Coleções Especiais, Série Liceu de
Artes e Ofícios, Livro de Atas do Conselho Administrativo da Sociedade das Artes Mecânicas e Liberais,
1855-1863, fl. 69.

146 Idem, ibidem.

147
Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), Recife, Setor de Folhetos Raros, Folhinha de Almanak ou Diário Ecclesiastico e Civil para as Províncias de Pernambuco, Parahiba, Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas para o anno de 1862, p. 131. Há referências de que Eduardo Gadault era pernambucano e foi se aperfeiçoar em Paris. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), Recife, Hemeroteca, “Folhetim Político”, O Echo Pernambucano, 20/3/1855.
Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000436695

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RESUMO DA TESE:

Resumo: No Brasil, a Constituição de 1824 extinguiu as corporações de ofício. Apesar da determinação legal, muitos costumes corporativos sobreviveram no Recife oitocentista. Valores como trabalho bem feito, honra, treinamento, perícia e inteligência continuaram a ser cultivados pelos mestres de ofício daquela cidade. Para escapar dos estigmas da escravidão e do "defeito mecânico", um grupo de artífices de pele escura criou uma associação que lhes proporcionaria o desejado aperfeiçoamento artístico e socorros mútuos. Além de suprir necessidades cotidianas, a nova entidade também visava o reconhecimento dos talentos e virtudes de seus membros. Adotando um discurso "modernizador", esses artífices especializados conseguiram transformar sua associação em um importante agente político e pedagógico, bem como controlar alguns setores do mercado da construção civil no Recife, garantir importantes conquistas pessoais e ascender socialmente. Dividida em cinco capítulos, esta tese discute o processo de formação dessa entidade e suas transformações internas em diferentes conjunturas políticas e sociais, bem como os desdobramentos que levaram a sua vinculação ao Liceu de Artes e Ofícios na década de 1870

Abstract: In Brazil, the 1824 Constitution extinguished the artisans corporations. Despite the legal determination, many corporative uses survived in Recife during the eighteenth century. Values such as a well done work, honor, training, verification and intelligence continued to fill the imagination of the masters of arts of that city. In order to separate themselves from slavery and from the "mechanical defect", a group of black skin artisans created an association to help them to improve their art and mutual help. Besides covering daily needs, the new entity also wanted recognition for their talent and virtues. Adopting a "modernizing" speech, those specialized artisans transformed their association into an important political and pedagogical agent, get control over sectors of bilding market in Recife, important personal conquests and social mobility

Data da defesa: 27-02-2009
Código: 000436695
Informações adicionais:

Idioma: Português
Data de Publicação: 2009
Local de Publicação: Campinas, SP
Orientador: Silvia Hunold Lara
Instituição: Universidade Estadual de Campinas . Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Nível: Tese (doutorado)
UNICAMP: Programa de Pós-Graduação em História

Dono: pai_e_gi
Categoria: Aplicação
Formato: Documento PDF
Arquivo: Mac Cord, Marcelo_D.pdf
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Criado: 24-04-2009 12:31
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RECORDANDO

Destaco parte da matéria publicada em 11 de maio de 1857, assinada por Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif) com o titulo "GABINETE DE PINTURA DOS SRS. ARSÊNIO E GADAULT" e inserida as páginas 474 a 482, do livro do grande historiador pernambucano José Antonio Gonsalves de Mello, "Diário de Pernambuco - Economia e Sociedade no Segundo Reinado", Editora Universitária UFPE,1996, Recife-Pe, a saber:
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Em 1850 e em 1853, partiram daqui(Recife-Pe) para a Europa, dois mancebos dotados de talento e que cedo haviam sentido vivamente o desejo de cultivar a arte da pintura.

Eram os senhores ARSÊNIO FORTUNATO DA SILVA e EDUARDO GADAULT, ambos naturais desta cidade. O primeiro, que então contava 19 anos de idade, se dirigiu para a Itália, com o designio de se inspirar nas obras primas imortais de Rafael, Miguel Angelo e Leonardo da Vinci; o segundo, filho de pais franceses, partiu para a França para estudar a arte de Nicolau Poussin, que hoje tem por intérpretes fieis Horácio Vernet e Ingres.

O Sr. Arsênio chegou a Gênova, demorou-se alguns meses e, depois partiu para Roma. Ai sob os auspícios do célebre diretor da Academia de S. Lucaas, o cavaaleiro Tomásio Mindardi, estudou todo o tempo que demorou na cidade eterna. Depois foi visitar outros países da Itália, paraa onde atraia a sua vocação artística,e viu todos os monumentos de arte que Milão , Florença, Pisa e Turim oferecem à contemplação do estrangeiro.

Em todos os seus trabalhos sempre seguiu as regras prescritas pela escola de Rafael d'Urbino; todavia fez muitos outros estudos sobre modelos da escola flamenga, como o célebre retrato de Van Dyck pintado por ele mesmo, alguns quadros de Teniers e Galott.

A morte prematura do pai do novo jovem pintor, obrigou-o a voltar para a pátria. Chegando aqui o Sr. Arsênio não abandonou a arte que,por decidida vocação, tinha adotado.

Entre os seus diversos e numerosos trabalhos, conta-se o retrato de Van Dick, alguns estudos de paisagens de Mutinel, cópia de alguns quadros flamengos de Galoe Teniers, uma madona de Sassoferrato, alguns estudos de costumes naturais italianos, uma composição original do anjo da guarda, um estudo da ascenção de P. Perugino, pinturas de vidros, etc. etc.

Tendo recebido da Assembléia Provincial uma pensão para ir acabar os seus estudos, todavia ainda não partiu para a Europa, em razão de se achar ocupado com alguns trabalhos de grande importancia, trabalhos que lhe devem garantir um futuro brilhante(1).

O Sr. GADAULT estudou em Paris na oficina de Léon Coignet por espaaço de quatro anos. Possui no seu gabinete algumas cópias de trabalhos feitos no Museu do Louvre.

Tem a morte de São Bruno, um trabalho muito satisfatório, a aparição de Cristo a Madalena, copiada de Le Sueur, a assunção da Virgem de Poussin, algumas paisagens de Watelet.

Depois de cinco anos de estudos em Paris, nessa escola que contou David como um dos seus mais dedicados intérpretes, voltou para Pernambuco.(2)

Tendo-se associado com o Sr. Arsênio, os dois jovens pintores pernambucanos cultivam a pintura, este ramo da arte, com grande dedicação. Ambos, dotados com o fogo sagrado do talento, são dois germes fecundos qaue deixarão um traço luminoso na história da arte brasileira. Antonio Pedro de Figueiredo (Abdala-el-Kratif).

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(1)Arsênio Fortunato da Silva (não Cintra da Silva, como às vezes aparece), viveu de 1833 a 1883, faleceu no Rio de Janeiro, para onde se transferiu em 1861.Seu pai, do mesmo nome, faleceu em 7 de janeiro de 1850.

(2)Sobre EDUARDO GADAULT ver de BIAANOR GADAULT FONSECA DE MEDEIROS o artigo "Nossos Quadros e Nossos Pintores", Arquivos da Prefeitura do Recife números 7 a 20 (Recife 1951) pp. 337-339. Ai está dito que o quadro a Morte de São Bruno foi pelo pintor oferecido à Capela Imperial no Rio de Janeiro. Bom retratista. 


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Infeliz
por Augusto dos Anjos



Alma viúva das paixões da vida,
Tu que, na estrada da existência em fora,
Cantaste e riste, e na existência agora
Triste soluças a ilusão perdida;


Oh! tu, que na grinalda emurchecida
De teu passado de felicidade
Foste juntar os goivos da Saudade
Às flores da Esperança enlanguescida;


Se nada te aniquila o desalento
Que te invade, e pesar negro e profundo,
Esconde a Natureza o sofrimento,


E fica no teu ermo entristecida,
Alma arrancada do prazer do mundo,
Alma viúva das paixões da vida


FAMILIAS ALVES LINHARES,CUNHA LINHARES,RODRIGUES LIMA
Recorro mais uma vez as informações precisas e idoneas do grande historiador sobralense Padre Sadoc de Araújo, do livro "Raízes Portuguesas do Vale do Acaraú",1991,Sobral-Ce, no sentido de esclarecer que a familia LINHARES do Vale do Acaraú, Ceará, provém de DIONISIO ALVES, natural de Cossoraudo e de seu genro DOMINGOS DA CUNHA,natural de Linhares.

Ao chegarem ao Brasil, ambos se fixaram no Sítio Rodrigo Moleiro, perto de Natal, Rio Grande do Norte, e constituiram as familias ALVES LINHARES e CUNHA LINHARES, que por força de sucessivos casamentos endogâmicos, tornaram-se num só núcleo familiar.

Diz o Padre Sadoc na obra já citada, que DIONISIO ALVES LINHARES, foi o primeiro a emigrar para o Brasil , casando-se em Natal-RN, com RUFINA GOMES DE SÁ, gerando os filhos DIONISIA ALVES LINHARES e ANTONIO ALVES LINHARES, os quais migraram para a ribeira do Acaraú-Ce, onde Dionísia, casou-se, em 09 de janeiro de 1736, com DOMINGOS CUNHA LINHARES, enquanto seu irmão ANTONIO ALVES LINHARES veio a casar com a viúva INÊS MADEIRA DE VASCONCELOS e desses casais descendem toda a familia LINHARES do Estado do Ceará.

Prosseguindo, lembra ainda o Pe. Sadoc, que RUFINA GOMES DE SÁ esposa de DIONISIO ALVES LINHARES tinha uma irmã chamada MARIA GOMES DE SÁ, que casou também em Natal-RN, com o portugues VITORIANO GOMES DA FROTA , em 08 de junho de 1733, que também migraram para a ribeira do Acaraaú-Ve e tornaram-se tronco da importante familia cearense, FROTA.

Conclue o Pe Sadoc, esclarecendo que as irmãs RUFINAS GOMES DE SÁ e MARIA GOMES DE SÁ eram filhas do Capitão FRANCISCO GOMES e MARIA GOMES DE SÁ, casal proprietário do Sitio Rodrigo Moleiro, Rio Grande do Norte, onde DIONISIO ALVES LINHARES e VITORIANO GOMES DA FROTA passaram a residir, após com elas se casarem.

Indispensável recordar que essa matéria é de interesse do leitor REGINALDO LIMA, que encaminhou correspondencia ao prof. João Felipe Trindade consultando sobre as origens do sobrenome RODRIGUES LIMA de seus avoengos, pois em em 16 de setembro de 1762 ,o capitão DOMINGOS RODRIGUES LIMA casou com a Sra. MARIA DA SOLEDADE ARAÚJO, filha legitima do Capitão DOMINGOS DA CUNHA LINHARES,natural do arcebispado de Braga, Santa Marinha e Linhares e de sua mulher DIONISIA ALVES LINHARES, natural do RIO GRANDE DO NORTE, freguesia de N.Sra. da Apresentação, nepta paterna de JACINTO GONÇALVES natural do Reyno de Castella e de suaa mulher SUZANA DE ARAÚJO natural de Braga, freguesia de Santa Marinha de Linhares, ambos já defuntos, e pela parte materna de DIONISIO ALVES LINHARES, natural do Arcebispado de Braga,freguesia de Coçourado, e de sua mulher RUFINA GOMES DE SÁ, natural do RIO GRANDE DO NORTE, freguesia de N.Sra. da Apresentação.


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