quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

LICEU DO CEARÁ

    




Em 15 de julho 1845, foi criado, pela Lei Provincial nº 304, o Liceu do Ceará. Escola de formação da elite cearense foi moldada segundo o colégio D. Pedro I, do Rio de Janeiro. Não se pode falar em educação no Ceará sem que, obrigatoriamente, se façam referências ao Liceu do Ceará, quarto colégio mais antigo do País. Por suas salas passaram, durante os seus mais de 160 anos de existência, grandes nomes que se destacaram em diversas áreas, de variados segmentos, por todo o Brasil.

O primeiro diretor e fundador do Liceu foi Thomaz Pompeu de Souza Brasil, popularmente conhecido como Senador Pompeu. Ele se destacou pela sua inteligência e cultura, atuando em vários campos.

                                  
                            LICEU DO CEARÁ, MANSÃO GLORIOSA DA INTELIGENCIA



BREVE  RESENHA HISTÓRICA  DO CEARÁ


Com a decisão do rei de Portugal D. João III em dividir o Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, em 1535, administrar a Capitania do Siará (como era chamada a região correspondente as capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão). Entretanto a região não lhe despertou interesse. Só então, em 1603, é que o açoriano Pero Coelho de Sousa liderou a primeira expedição a região, demostrando interesse em colonizar aquelas terras.

Pero Coelho se instalou às margens do rio Pirangi (depois batizado rio Siará), onde construiu o Forte de São Tiago, depois destruído por piratas franceses. A esquadra de Pero Coelho teve que enfrentar ainda a revolta dos índios da região que inconformados com a escravidão, destruíram o forte obrigando os europeus a migrarem para a ribeira do rio Jaguaribe. Lá, a esquadra de Pero Coelho construiu o Forte de São Lourenço. Em 1607, uma seca assolou a região e Pero Coelho abandonou a capitania.
Em 1612 foi enviado ao Siará o português Martim Soares Moreno, considerado o fundador do Ceará, que também se instalou às margens do Rio Siará (atualmente Barra do Ceará), onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Deu-se início a colonização da capitania do Siará, dificultada pela oposição das tribos indígenas e invasões de piratas europeus.
No ano de 1637, região foi invadida por holandeses, enviados pelo príncipe Maurício de Nassau, que tomaram o Forte São Sebastião. Anos depois a expedição foi dizimada pelos ataques indígenas. Os holandeses ainda voltaram ao litoral brasileiro em 1649, numa expedição chefiada por Matias Beck e se instalaram nas proximidades do rio Pajéu, no Siará, onde construíram o Forte Schoonenborch.
Em 1654, o Schoonenborch foi tomado por portugueses, chefiados por Álvaro de Azevedo Barreto, e o forte foi renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. A sua volta formou-se a segunda vila do Ceará, chamada de vila do Forte ou Fortaleza. A primeira vila reconhecida foi a de Aquiraz. Em 1726, a vila de Fortaleza passou a ser oficialmente a capital do Ceará após disputas com Aquiraz.

Ocupação

Duas frentes de ocupação atuaram no Siará, a primeira, chamada de sertão-de-fora foi controlada por pernambucanos que vinham do litoral, e a segunda, do sertão-de-dentro, controlada por baianos. Ao longo do tempo o Siará foi sendo ocupado o que impulsionou o surgimento de várias cidades. A pecuária serviu de motor para o povoamento e crescimento da região, transformado o Siará na “Civilização do Couro”.

Entre os séculos XVIII e XIX, o comércio do charque alavancou o crescimento econômico da região. Durante esse período, surgiram as cidades de Aracati, principal região comerciária do charque, Sobral, Icó, Acaraú, Camocim e Granja. Outras cidades como Caucaia, Crato, Pacajus, Messejana e Parangaba (as duas últimas bairros de Fortaleza) surgiram a partir da colonização indígena por parte dos jesuítas.

A partir de 1680, o Siará passou à condição de capitania subalterna de Pernambuco, desligada do Estado do Maranhão. A região só se tornou administrativamente independente em 1799, quando foi desmembrada de Pernambuco e o cultivo do algodão despontou como uma importante atividade econômica. Às vésperas da Independência do Brasil, em 28 de fevereiro de 1821, o Siará tornou-se uma província e assim permaneceu durante todo o período do Império. Com a Proclamação da República Brasileira, no ano de 1889, a província tornou-se o atual estado do Ceará.

Momentos históricos

Em 1817, os cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram a Revolução Pernambucana. O movimento, que se restringiu ao município do Cariri, especialmente na cidade do Crato, foi rapidamente sufocado.

Em 1824, após a independência, foi a vez dos cearenses das cidades do Crato, Icó e Quixeramobim demonstrarem sua insatisfação com o governo imperial. Assim eles se aderiram aos revoltosos pernambucanos na Confederação do Equador. 

No século XIX, vários fatos marcaram a história do Ceará, como o fim da escravidão no Estado, em 25 de março de 1884, antes da Lei Áurea, assinada em 1888. O Ceará foi portanto o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Um cearense se destacou nessa época: o jangadeiro Francisco José do Nascimento que se recusou a transportar escravos em sua jangada. José do Nascimento ficou conhecido como Dragão do Mar (atualmente nome de um centro cultural em Fortaleza). www.secult.gov.br.

Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará JOSÉ CLARINDO DE QUEIRÓZ, o Vice-Governador Major BENJAMIN LIBERATO BARROSO, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.

Foram as novas eleições realizadas em 10 de abril de 1892,sendo instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ em 10 de maio de 1892, havendo seus trabalhos se estendidos até 12 de junho de 1892, data de promulgação da SEGUNDA CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ,que trouxe a consolidação do sistema unicameralista do Poder Legislativo, através da criação da Assembléia Legislativa e a extinção do Senado Estadual.

Foram eleitos para esse SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ os seguintes Senadores e Deputados,a saber:

SENADORES 

Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá.


DEPUTADOS :

Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos,Coronel Urcesino Xavier de Castro Magalhães, Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.

Entre 1896 e 1912, o comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly governou o Estado de forma autoritária e monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por Antônio Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite cearense. Em setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro massacre. O episódio ficou conhecido como “Caldeirão”.

Nos anos 40, com a Segunda Guerra Mundial, foi montado uma base norte-americana no Ceará mudando os costumes da população, que passou a realizar diversos manifestos contra o nazismo. Também na mesma década, o governo, afim de estimular a migração dos sertanejos para a Amazônia realizou uma intensa propaganda. Esse contingente formou o “Exército da Borracha”, que trabalharam na exploração do látex das seringüeiras. Milhares de cearenses migraram para o Norte e acabaram morrendo no combate entre Estados Unidos e Aliados com os exércitos do Eixo, sem os seringais da Ásia para abastecê-los.
Fontes:http://www.ceara.gov.br/portal_govce/ceara/historia-do-ceara* pt.wikipedia.org* www.ceara.com.br* br.geocities.com* www.secult.ce.gov.br




PERFIL


Ingressou, em 1958, no glorioso Liceu do Ceará (... Mansão Gloriosa da Inteligência... diz seu hino oficial) e permaneceu SETE anos até o termino Curso Médio, sendo egresso do  Grupo    Municipal    Duque de Caxias , mantido pelo municipio de Fortaleza-Ce, que lhe deu a formação primária e ao qual rende, agora, suas homenagens, assim como a seus genitores,avós, tios e demais educadores;      Bacharel em Ciencias Estatísticas pela Universidade Federal do Ceará (UFC),     Bacharel em Administração Pública      pela Universidade Estadual do Ceará (UECE),     Especialização em Planejamento       pelo antigo Ministério do Planejamento (MINIPLAN) /  Curso de Mestrado em Economia (CAEN),         Curso Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra do Brasil,Curso de Aprendizagem Bancária (CAB) pelo Banco do Nordeste do Brasil no triênio 1963/65, quando dirigiu a Revista Alvorada em 1965. Exerceu dentre outras funções a Presidencia  do Conselho Regional de Estatística (CONRE-7a Região) compreendendo Estados do Ceará, Piaui, Maranhão e Pará; Foi ainda Delegado da Associação Profissional dos Estatísticos do Brasil,Chefe Setor de Estatistica Industrial,Comercial e de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica(SEICOM);Participação em VINTE E TRES Campanhas Estatisticas Anuais do IBGE e nas demais demais atividades e projetos desenvolvidos pelas Unidades Regionais do IBGE   integrantes do Sistema Estatististico Nacional,  inclusive as operações censitárias quinquenais/decenais  dos Censos Demográfico, Industrial, Comercial e de Serviços e Agropecuários,  do Brasil ; Esteve DEZ  anos como Delegado do IBGE no Ceará , dos quais  CINCO anos como Chefe de Departamento Regional Nordeste 3 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE-DERE-NE-3) com jurisdição Ceará,Piaui , Maranhão ;Acumulou   experiencia no magistério,com intermitentes vivencia como docente de Estatística em cursos Técnico em Estatística e Curso Técnico em Contabilidade , dentre outros; Colaborador durante SEIS anos do Boletim de Estatisticas Internas (BEI) e Indicadores do BNB, ambas editadas pelo Setor de Estatistica do Dpto de Assessoria Geral do Banco do Nordeste do Brasil;Foi eleito inicio decada de 1980 e exerceu a Presidencia do Clube Ibgeano Cearense(CIC) e se manteve durante DEZ anos como Conselheiro efetivo  do Conselho Regional de Estatística da 7a Região (CONRE-7a Região) ,jurisdição Estados do Ceará,Piaui,Maranhão e Pará; DOZE anos de experiencias em Instituição Financeira Federal e VINTE E CINCO anos de experiencia como Analista Especializado Senior  e em cargo de Direção e Assessoramento Superior na Administração  Pública Federal  e mais  DEZENOVE anos com o status de Tecnologista Senior de Informações Geográfica e Estatística já aposentado, acumuladas com eventuais atividades liberais e sociais e vivendo O AGORA em toda sua plenitude. "Sábio é aquele que de todos aprende. É forte o que vence a si mesmo. Rico o que se contenta com o que possui. Só aquele que respeita a pessoa humana merece por sua vez respeito." ( Talmud ).




"Se fôsseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? Tratai deles de acordo com vossa honra e dignidade. Quanto menor o seu merecimento, maior valor terá nossa generosidade." Hamlet, Ato II, Cena II



Jiddu Krishnamurti

Jiddu Krishnamurti nasceu no Sul da Índia em 1895 e foi educado na Inglaterra. Embora não tenha ligações com nenhuma organização filosófico-religiosa nem se apresente com títulos universitários, vem fazendo conferências para grupos de líderes intelectuais nas maiores cidades do mundo, há já várias dezenas de anos.

Jiddu Krishnamurti em Português


Disponibilizado  http://www.jiddu-krishnamurti.net/pt



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RITA DEPHA DE CASTRO MAGALHÃES


CAPITÃO ANTONIO LUIZ DE FARIAS,PAI MINHA BISAVÓ PATERNA RITTA DEPHA DE CASTRO MAGALHÃES

Sirvo-me do registro de nascimento de uma das minhas tias-avó, ROSA AMÉLIA DE CASTRO, para documentar nomes de parte dos meus bisavós e trisavós e, mais importante ainda, celebrar o vinculo ancestral que tenho com a numerosa e importante descendencia do Capitão ANTONIO LUIZ DE FARIAS, um importante patriarca da familia FARIAS de Santana do Acaraú e de toda a zona norte do Estado do Ceará.

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Número 23. Aos sete dias do mes de abril do anno de mil oitocentos e noventa, neste primeiro Districto de Pas da Parochia do Municipio da Cidade de Santana, do Estado Confederado do Ceará, em meu Cartório compareceu o Tabellião URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES (=bisavô paterno), e em prezença das testemunhas abaixo nomeadas o designado declarou: Que as doze horas do dia vinte e seis de março do corrente anno, no lugar Paraíso suburbio desta cidade, em casa de residenciaa de Dona MARIA JOAQUINA DA PENHA (trisavó paterna), teve lugar o nascimento de uma criança do sexo feminino, filha legitima d'elle declarante e de Dona RITTA DEPHA DE CASTRO MAGALHÃES(=bisavó paterna), esta costureira natural desta Freguesia, livres, casados na Matriz desta Parochia e moradores na Praça do Tenente Coronel Manoel Joaquim, nesta cidade, a qual criança terá o nome de ROSA AMÉLIA DE CASTRO(=tia-avó). A recém nascida é neta paterna de BONIFÁCIO FRANCISCO NEVES (=trisavô paterno) e de Dona JOAQUINA SENHORINHA DE AQUINO(=trisavó paterna) e neta materna do Capitão ANTONIO LUIZ DE FARIAS(=trisavô paterno) e de Dona MARIA JOAQUINA DA PENHA (=trisavó paterna). Em tempo o declarante recolhido a autorização do Cidadão Juiz de Pas. Do que para constar lavrei este termo em que comigo asgignão o declarante e as testemunhas Domingos Marques Tranquilino e José Marques de Sousa Gouveia, empregados públicos e moradores nesta Cidade; aos quais este li. EU, Vicente Marques de Souza e o asigno. Asignam: Vicente Marques de Souza, Francisco Rafael, Domingos Marques Tranquilino, José Marques de Souza Gouveia 
ACERVO DE ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO



ANTONIO URCESINO  DE CASTRO,irmao JOSÉ XAVIER DE CASTRO BRASIL,  nasceu em Santana do Acaraú, Estado do Ceará, em 1886. Foram seus pais, URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, importante liderança politica cearense e Deputado Constituinte de 1892 da 2a Constituição Republicana do Estado do Ceará e   de RITA DEPHA DE  CASTRO.Faleceu na cidade de Fortaleza-CE, em 1957, na residencia de seu filho primogenito CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO.

Em dez (10) de agosto de 1922, casou-se  na cidade de Sena Madureira - Acre com STELA DE HOLLANDA LIMA, nascida no Estado do Rio Grande do Norte em  1895, filha de CLEODON AUGUSTO DE HOLLANDA LIMA e de IZABEL ROSÁLIA DE LIMA. Falecida em 1971 também em Fortaleza- Ce, na residencia de meu pai , CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO..


O casal teve tres filhos, sendo o primogênito CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO,
vindo em seguida ANTONIO URCESINO DE CASTRO FILHO , ambos já falecidos e CLAÚDIO DE HOLANDA CASTRO, ainda em plena atividade e residente na cidade de Rio Branco, capital do Estado do  Acre.

 Seus netos primogenitos são ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO nascido em 1948, bem sucedido agente público federal  e ANTONIO STÉLIO ARAÚJO DE CASTRO nascido em 1950, este útlimo escritor já consagrado e homem de imprensa respeitado. 

FOTOS EUROPA 360 3D 



AVOENGOS MATERNOS





FAMILIA BEZERRA, UM DOS MEUS COSTADOS MATERNO





Sobrenome, primitivamente alcunha. De bezerra(Antenor Nascentes, II, 45).Já existia no tempo do rei D. Sancho II. Alguns acreditamque viesse da provincia de Lugo, na Galiza, onde tinham solar antes da conquista daEstremadura e de Andaluzia(1231 e 1249)(Carrafa, XV, 88).Felgueiras Gayo, apresenta, de forma pouco confusa, algumas origens para esta familia, entre elas, a dos ir -mãos Antonio Martins Bezerra e Fernão Gonçalves Bezerra, que denominamos detronco A e B. Antonio Martins Bezerra(c. 1499, Foz de Lima, Viana, Portugal), chefedo tronco A, também denominado de "Bezerra Felpa", passou a Pernambuco,em companhia de sua esposa, Maria Martins Bezerra, acompanhando o primeiro Donatário daquela Capitania. Entre os descendentes do casal: I - o filho, Domingos Bezerra FelpaBarbuda, patriarca da familia Bezerra Monteiro(v.s.), de Pernambuco; II - o filho, Gui -lherme Bezerra Felpa Barbuda, patriarca da familia Barbalho Bezerra (v.s.),de Pernambuco; III - o neto , Paulo Bezerra, natural de Viana, que passou para o Brasil,antes de1613, estabelecendo-se em Pernambuco; IV - o bisneto, João Pessoa Bezerra,q. teveforo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por Alvará de 02.01.1672,Juiz Ordinário deOlinda-PE, 1664 e 1671, Provedor da Santa Casa de Misericórdia(1664,1670,1679 e1684). Fernão Gonçalves Bezerra, Chefe do Tronco B, foi Almoxarife entre Douro eMinho, em 1537, e deixou geração que passou ao Brasil.Entre os seus descedentesI - o filho, Heitor Nunes Bezerra, que foi Administrador das Capelas do S. Crucifixo edo Senhor dos Mareantes, na matriz de Viana; II - o neto, Pedro Nunes Bezerra(24.081600), que adquiriu, por compra, o Prazo de Perre, quinta e Torre de S.Gil de Perre ,onde institituiu um Morgado, unindo-lhe a Capela do S.Crucifixo e do Senhor Marean -tes, na Matriz de Viana, por escritura de 11.1594.Foi confirmado, este vínculo, por Provisão Régia de 20.07.1595.Comendador da Ordem de Cristo.Fidalgo da Casa Real.Comendador sw Santa Maria da Torre Bispado de Vizeu; III- a bisneta Brites Bezerra quetornou-se matriarca da familia Bezerra Jácome(v.s.), da qual foi representante em Pernambuco, do seu casamento com João Jácome, natural de Braga,filho de Vasco Jácome, Senhor da Casa do Avellar, e de Melícia Gomes de Abreu(Gayo,Bezerras,Tomo VII, 28). Linha Ilegitima: I - o neto do tronco A, Fernão Bezerra Felpa Barbuda,que ainda vivia em 1645. Não deixou geração do seu casamento, a 06.02.1606,na Ermida doEngenho S.Pantaleão, com Maria Gonçalves Raposo(16.11.1621,PE).Deixou filhos q.foram legitimados.Entre os seus descendentes : I - o neto, Domingos de Brito Bezer -ra, natural de Pernambuco, que teve mercê do Hábito de S. Tiago, a 23.02.1647,pelosserviços prestados na guerra contra os gentios. no Rio Grande de Norte, e na guerra contra os holandeses, em Olinda, Recife e Salvador. Teve a patente de Capitão, pas -sada na Bahia, a 10.10.1639 (Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno



  1. Família Bezerra: DESCENDÊNCIA

    bezerrafamilia.blogspot.com/2007/07/descendncia.html

    28/07/2007 - 4.3) Patrícia Teixeira Leite. 5) Francisca Leite de Castro (Francinete) / Cléodon Urcesino Holanda Castro. 5.1) Antônio Augusto Leite de Castro.

LEIA TAMBÉM



FAMILY BEZERRA INTERNATIONAL


Pantaleão Monteiro, primeiro Senhor do Engenho de S. ..... PrimeiraVisitação do Santo Ofício às Partes do Brasil Pelo licenciado Heitor Furtado de Men- ...
familybezerrainternational.blogspot.com/ - Em cache -


ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, patriarca da familia LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará

Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.


Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:

OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz


acervo Antonio Augusto Leite de Castro


  1. Primeiros Colonizadores Portugueses no Ceará 1700 - Angelfire 

    www.angelfire.com/linux/genealogiacearense/index_povoadores.html

    OS PRIMEIROS COLONIZADORES PORTUGUESES NO CEARÁ 1700 - 1800 ...espécie de mapa genealógico cearense, indicando os nomes dos primeiros ...


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ESCRITURA PÚBLICA DE ADIÇÃO DE SÓCIO QUE ENTRE SI FAZEM A FIRMA CASTRO & CIA ., COM O OUTORGADO CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO.



SAIBAM quantos virem o presente instrumento de escritura pública de adição a firma comercial,que aos vinte dias do mes de novembro do ano de mil novecentos e sessenta e tres,nesta cidade de Sena Madureira, sede da comarca do mesmo nome nome, Estado do Acre, República dos Estados Unidos do Brasil, em meu Cartório no Fórum compareceram as partes entre si, justas, avindas e contratadas, a saber: de um lado como outorgante a firma CASTRO & CIA., estabelecida neste Municipio de Sena Madureira, Estado do Acre, representado neste ato pelo seu sócio solidário ANTONIO URCESINO DE CASTRO FILHO, brasileiro, casado, residente nesta cidade; e de outro lado como outorgado CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, brasileiro, casado, comerciante, residente em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, neste ato representado por seu bastante procurador MÁRIO AMAZONAS BRAÑA, brasileiro,casado, comerciante, também residente nesta cidade, ambos meus conhecidos e das testemunhas presentes, que vão adiante nomeadas e que esta assinam no final, perante as quais,pela firma CASTRO & CIA., me foi dito o seguinte: que de acordo com o estatuto  na clausula 16a do contrato de sociedade da citada firma, lavrado na cidade de Feijó, deste Estado no dia 25 de maio do ano de 1957,  referida sociedade CASTRO & CIA., poderá admitir novos sócios, desde que para este fim, estejam de acordo com todos os sócios; que como seja este o desejo de todos que compoem a citada firma, vinha por meio desta  escritura incluir seu irmão CLEODON URCESINO  DE HOLANDA CASTRO, acima referido e qualificado na sua firma CASTRO & CIA., da qual ficará pertencendo da data desta escritura, o qual se obrigará a cumprir rigorosamente as exigencias  contidas na  clausulas do contrato supra citado de sociedade comercial, lavrado como já ficou dito acima na cidade de Feijó, deste Estado do Acre, no dia 25 deMaio de 1957; que fica o mesmo obrigado a dentro do prazo de sessenta dias a com a quantia de quatrocentos mil cruzeiros, em moeda corrente do País; que como os demunhaemais sócios, cabe ao sócio admitido, doravante, todos os direitos, garantias e responsabilidaades da sociedade. Pelo outorgado CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, por seu bastante procurador, me foi dito  perante as mesmas testemunhas, que aceita a presente escritura, tal como se contem e declara, bem assim, que se compromete a dentro do prazo de sessenta dias, a partir desta data,entrar com a quantia de quatrocentos mil cruzeiros \(CR$ 400.000,00), da cota social que lhe cabe, como participante que é doravante da mesma firma. Pelo outorgado por seu representante MÁRIO AMAZONAS BRAÑA, me foi foi exibido o instrumento de procuração pública, em que  o outorgante CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, concede poderes a MÁRIO AMAZONAS BRAÑA, para representá-lo neste ato, lavrado no  dia 4 de março de 1963, - nas Notas do Cartório Martins da mencionada cidade de Fortalexa, às folhas 533 do livro número 129. E, assim me pediram, lhes lavrei a presente escritura que lida e achada conforme, assinam com as testemunhas Alcinda Yára de Almeida e Cilde Guedes de Oliveira, meus conhecidos, residente nesta cidade de cuja identidade, dou fé. Eu, Cincinete Fontes da Silva, Tabelião de Notas a escrevi, subscrevo e assino em público e raso. Rm testemunho e (sinal público) da Verdade. (a) Cincinato Fontes da Silva, Tabelião de Notas. (aa) Antonio Urcesino de Castro Filho, Mário Amazonas Braña. Alcinda Yára de Almeida. Cilde Guedes de Oliveira. Estava legalmente selado. Translada nesta mesma data do próprio original do qual se repete e dou fé. Cincinato Fontes da Silva, Tabelião de Notas, extrai presente traslado, subscrevi, subscrevo e assino em público e raso. Em Testemunho da Verdade. Sena Madureira, 20 de novembro de 1963.



ACERVO ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO


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LEIA AINDA...


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AVOENGOS



Possivelmente haja sido Alexandre Gusmão quem mais precocemente advertiu para o fato que "não há pastor que não descenda de reis , nem rei que não provenha de pastores" ,na medida que qualquer individuo, terá tido 204.194.304 avós em vigésimo-quinto grau,ié, 204.194.304 ascendentes até 25 gerações, conforme recorda Carlos Xavier Paes Barreto, em "Os Primitivos Colonizadores Nordestinos", ié, 2 pais +4 avós + 8 bisavós +16 trisavós + 32 tataravós + 64  penta-avós +......+ n vigésimo quintos avós.

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  BISAVÔ PATERNO AALECASTRO , URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, APOIOU INTERIORIZAÇÃO CAPITAL CEARÁ,EM 1892

60ª Sessão Ordinária da Assembléia Legistativa do Ceará. Em 10 de outubro de 1892.
Presidência do Exmo. Sr. Dr. Gonçalo Souto.
Secretário os Srs. Agapito e L. Feitosa.
Projeto nº 52.
A Assembléia Legislativa do Ceará.
Resolve:
Art. 1 – Fica o presidente do Estado autorizado a transferir, dentro do prazo de cinco anos, a sede do Governo desta cidade para a de Quixeramobim.
Art. 2 – Promulgada esta solução, o presidente nomeará uma comissão para, mediante prévio estudo, dar o seu parecer sobre:
a) Aquisição de prédios particulares e necessário melhoramentos destes, de modo a servirem para repartições públicas da nova capital.
b) Edificação de outros destinados ao mesmo fim.
c) Orçamento das despesas prováveis com tais aquisições e obras.
Art. 3 – Feito o orçamento, o Presidente solicitará do Poder Legislativo, em sua 1ª reunião, a decretação da verba, que as forças do Estado permitirem, a fim de iniciar os serviços, de que trata o artigo antecedente; repetindo-se esta solicitação nas subsequentes sessões da Assembléia, até que se completem as obras aludidas.
Art. 4 – No penúltimo ano do prazo indicado no artigo 1º se antes não se tiver operado a transferência da capital, o Presidente, na falta de verba ou de numerário, venderá os prédios próprios prescindíveis à realização da dita transferência, que em todo caso se efetuará dentro daquele prazo.
Art. 5 – Revogam-se as disposições em contrário. S. R. João Paulino de Barros Leal, Amorim Garcia, Lourenço A. Feitosa e Castro, Francisco Cunegundes, Alves Barreira, URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÂES , Francisco Gomes

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A IDÉIA REPUBLICANA EM MARCHA

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Coronel Urcesino Xavier de Castro. Magalhães, Lourenço Alves. Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuoueroue, Capitão. João Martins Alves Ferreira, ...

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HISTÓRIA DE AURORA-CE, SEGUNDO O HISTORIADOR JOARIVAR MACEDO

AURORA - CE

AURORA - CE


Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de novembro de l883, foram, em ordem cronológica, MANOEL LEITE DE OLIVEIRA (1885-1899) e ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (1899-1904). 

PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, fundador núcleo histórico e sócio-econômico de Aurora-Ce e Patriarca dos Leites de Oliveira aurorenses

DNA DE AURORA-CE FOI O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA






As origens da cidade cearense de AURORA, diz o Historiador Joarivar Macedo em estudo publicado na Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983, com o titulo
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA, situada à margem esquerda do rio Salgado, revestem certo véu de nebulosidade. Nenhum historiador, ao que eu saiba, procedeu até hoje, a um estudo de profundidade neste sentido. Tantos quantos trataram do assunto estribaram-se na tradição e na lenda.
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Após examinar as várias versões de per si, prossegue o Historiador Joarivar Macedo na obra já citada, "... em face de documentos primários das Freguesias e Vilas do Icó e Crato, haveremos de reconhecer bem mais remotas as verdadeiras origens de AURORA, cujos fundamentos históricos se assentam, de fato, na VENDA, no SITIO VENDA ou na VENDA DO RIO SALGADO, propriedade rural já existente na segunda metade do século XVIII,e tendo como legitimos possuidores o Cel. Antonio Lopes de Andrade e sua consorte Arcângela Maria.

No último quartel daquela centúria, afirma o Historiador Joarivar Macedo, de conformidade também com documentos primários das referidas Freguesias e Vilas do Icó e Crato, já era proprietário da VENDA o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como logo se verá, êle a houvera por compra, diretamente, ao mencionado casal Cel. Antonio Lopes de Almeida e Arcângela Maria. Ele, aliás, o Coronel, primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato.

Ainda afirma o Historiador Joarivar Macedo, "Precisamente no seu sitio, o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava cerimonias religiosas. Pertencendo à jurisdição de Lavras da Mangabeira, que se erigiu em Freguesia autonoma em 1813, desmembrada do Icó, a VENDA, com seu Oratório e seu proprietário aparecem, de quanto em vez, em Livros de Assentamentos de Paróquia de São Vicente Férrer. Exemplifico, diz Joarivar Macedo:


"Ao primeiro de dezembro de mil oitocentos e dezessete, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratário na VENDA, de minha licençaa, batizou e pôs os Santos Óleos a José, nascido a quinze de novembro do mesmo ano, filho legitimo de Manuel Monteiro da Silva e Ana Joaquina, naturais e moradores na Várzea dos Martins e foram Padrinhos José Duarte da Silva e sua mulher Mariana Teresa; e para constar mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira(Livro de Batiz. - Paróquia de Lavras da Mangabeira - 1814-1821, fls. 7,v. e 8)"


"Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e dezoito, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratório na VENDA, de minha licença batizou e pos os Santos Óleos a Maria, nascida a trinta de março do mesmo ano, filha legitima de Manuel de Sousa e Ana Barros, moradores na Venda, foram Padrinhos Gonçalo de Barros e Rita Maria, de que mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira"(Livro citado, fls 86, v.).


Como estes, diz Joarivar Macedo no seu trabalho "Notícias Históricas de Aurora", há vários outros batizados feitos pelo Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em "em seu Oratório na Venda". Examinando documentos desta natureza, persuadi-me, logo do seguinte: o que se escrevera sobre a formação de AURORA, encerrava algo de lendário,de mistura com o real. Comecei, então, aa estar que a predita cidade sertaneja SE NUCLEARA com o ORATÓRIO DA VENDA, do Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA.

Transmitindo minha opinião aao abalizado historiador Pe. Antonio Gomes de Araújo,prossegue Joarivar Macedo, respondeu-me, de imediato: "NÃO SÓ FOI O NÚCLEO ORIGINÁRIO, MAS GERMINAL.O PADRE TINHA FILHOS. VOU LHE MOSTRAR O DOCUMENTO". Dias depois, conclui Joarivar, "aparecia-me ele com um Livro de Notas(que lhe confiara a Tabelioa Maria Albertina Feitosa Calíope),sugerindo copiasse eu o referido documento de suma importância para História dessa comuna cearense. Copiei e para aqui o transcrevo:


PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:


SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dona Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"

(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de MariaAlbertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )

FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto doCeará, Fortaleza, 97:93-111, 1983
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AURORA - CE
Conforme registra a wikipédia , Aurora é um município do estado brasileiro localizado na parte meridional do estado do Ceará, a 283 metros acima do nível do mar. Está situado na mesorregião do Sul Cearense na microrregião de Barro.
O censo de 2001 apontou que o município conta com cerca de 25 mil habitantes, com cerca de 63% da população vivendo na zona rural. É a terra natal do artista Aldemir Martins.
Etimologia
O topônimo Aurora vem do Português Aurora e significa Amanhecer. Sua denominação original era Venda, depois Aurora Velha, Aurora Nova e desde 1883 Aurora.
História
As terras às margens do rio Salgado eram habitadas por diversa etnias ínigenas, entre elas os Caryri e os  os Guariú.
No século XVIII, a chegada das entradas no interior brasileiro, as notícias que na região tinha ouro em abundância, desencadeou uma verdadeira corrida para os sertões brasileiros, onde famílias oriundas de Portugal, sonhando com as riquezas de terras inexploradas e com a esperança de encontrar o minério, que as levariam a aumentar o seu patrimônio material, além de aumentar o seu prestigio pessoal com a corte portuguesa.

A busca do metal precioso, nas ribanceiras do Rio Salgado, trouxe para a região do Sertão do Cariri, a colonização. Em conseqüência, a doação de sesmarias, o que permitiu o surgimento de lugarejos, vilas, sítios e fazendas. Uma dessas propriedades rurais, a Fazenda Logradouro ou Sítio Venda ou na Venda do Rio Salgado, do Cel. Antonio Lopes de Andrade (primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato) e sua consorte Arcângela Maria, foi adquirida, no último quartel do século XIX, pelo Pe. Antonio Leite de Oliveira.

No seu Sitio da Venda, o Pe. Antonio Leite de Oliveira manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava-se cerimonias religiosas. Em torno do Oratório da Venda ou Capela do Menino Deus da Fazenda Logradouro, se nucleou e se desenvolveu a cidade de Aurora-Ce, que pertenceu à jurisdição de Lavras da Mangabeira, até 1813, quando se erigiu em freguesia autônoma.

Com a expansão da pecuária ne Ceará, Aurora fixou-se como um núcleo urbano e entreposto comercial, entre o Cariri e os Inhamuns.
Com chegada da linha da Rede de Viação Cearense, em 1920, Aurora ganha e esta fortalece sua posição como núcleo urbano e entreposto comercial





Acervo Antonio Augusto Leite de Castro (


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FAMILIA ALVES BEZERRA NO CEARÁ



Família ALVES BEZERRA radicada no Estado do Ceará, teve seu princípio no casamento de José Alcântara Bezerra, por volta de 1808, com Raimunda Alves Feitosa.Ele integrante do grupo Alcântara (v.s.). Ela inegrante do grupo Alves Feitosa(v.s.).

Fonte - Dicionário das Famílias Brasileiras, de BARATA, Carlos Eduardo de Almeida e BUENO, Antonio Henrique da Cunha

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Desembargador Luís Gonzaga Alves Bezerra (Tio Luiz)


Nasceu em São Vicente Férrer das Lavras (depois Lavras da Mangabeira), no Estado do Ceará, em 18 de janeiro de 1895, filho de Vicente Alves Bezerra e Dona Senhorinha Alves Bezerra.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1921. Formado, assumiu, por poucos meses, de janeiro a maio de 1922, a promotoria da Comarca de Várzea Alegre. Nesta, ingressou na Magistratura, permanecendo até 1926, quando foi transferido para a de Aurora e posteriormente, em 1928, para a de Limoeiro (Limoeiro do Norte). À época, julgando-se prejudicado em direitos funcionais, exonerou-se de suas funções, retornando ao município natal, onde labutou como advogado e promotor.

Com a vitória da Revolução de Outubro de 1930, voltou à magistratura, tendo sido juiz municipal em Fortaleza, por mais de 15 anos. Em 1946 foi promovido a Juiz de Direito, atuando em Maranguape. Sua ascensão à 4ª entrância verificou-se a 24 de fevereiro de 1950, tendo sido designado para a Comarca de Sobral. Dois anos depois foi removido para Fortaleza.

A 25 de junho de 1956, pelo critério de merecimento, foi promovido ao cargo de Desembargador, assumindo a Presidência do Tribunal de Justiça em 1962.

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FUNDAÇÃO DE CEDRO - CE E MEUS BISAVÓS MATERNOS 


Em 1908 Cedro já era domínio de JOÃO CÂNDIDO DA COSTA,irmão de TERESA CÂNDIDO DA COSTA, bisavó materna de ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO.

Dividia-se então em duas partes, pela estrada de Várzea Alegre a Icó. Uma delas era da Jurisdição de Lavras da Mangabeira, e a outra da de Várzea Alegre.

A história conta que no ano de 1908 o Cel. João Cândido da Costa comprou a fazenda Cedro encravada no território de Várzea Alegre e no de Lavras da Mangabeira, onde passou a residir com familiares. Certamente não passava pelo seu pensamento que aquela pequena área de terra daria, anos depois, origem a uma cidade.

Um marco revolucionário para o município foi a construção da Estrada de Ferro de Baturité, no início do século XX, com a prossecussão dos trabalhos da ferrovia que liga Fortaleza à cidade do Crato, acelerados em virtude da assistência governamental prestada aos flagelados da seca de 1915, que assolou o Ceará, intensificou-se a construção do trecho entre as cidades de Iguatu e Lavras da Mangabeira. Para essa ligação, a via férrea teve que passar pela Fazenda Cedro, uma vez que a água do subsolo, ali, era abundante para o abastecimento das locomotivas movidas a vapor. Construída a estação, deu-se a sua inauguração a 15 de novembro de 1916. A construção da Via Férrea levou muitos trabalhadores a fixar moradia nas áreas próximas à fazenda. Com a marcha progressiva em que vinha, Cedro, no dia 9 de julho de 1920, pela Lei 1.725, foi elevado à categoria de vila. No mesmo ano e pela mesma Lei foi fundado o seu Município, ficando o mesmo agregado à comarca de Lavras da Mangabeira até 1922 quando foi nomeado o seu primeiro juiz, o Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. A inauguração se deu a 21 de outubro e a 19 de agosto de 1925, a vila passou à categoria de cidade, de acordo com projeto apresentado a Assembléia Estadual pelo então deputado Luiz Felipe de Oliveira. Sua formação eclesiástica ocorreu a 7 de setembro de 1921, quando a freguesia foi criada sob a invocação de São João Batista. Além da matriz na sede, haviam 10 capelas distritais. A ferrovia continuou sendo referência para o novo município, que pouco tempo depois viu sua economia em ascensão devido à produção de algodão, isso na metade do século XX. Com terras férteis e com larga capacidade de produção de algodão, o município se destacou na região e teve implantadas em seu território cinco usinas: “Unisa Cedro”, fábrica de resíduos, óleos vegetais, sabão e de beneficiamento de algodão, de propriedade de Cortez, O “Grady & Cia”; “Usina Josué” fábrica de beneficiamento de algodão, de Josué Alves Diniz; “Unisa Montenegro”, fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de Montenegro & Cia; “Exportadora Cearense Ltda” fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de F. Moreira de Azevedo e a “Usina Tabajara” que anos depois transformou-se na Cocedro - Cooperativa Agrícola e Industrial de Cedro. Com o natural desenvolvimento da cidade, a educação foi marcada pela construção de um prédio para abrigar o Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, primeira escola profissionalizante da região. O Senai foi responsável pela preparação de muitos jovens cedrenses para o mercado de trabalho.
FONTE (http://wikimapia.org/7636480/pt/Cedro-Cear%C3%A1-Brasil)


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CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO E FRANCINETE LEITE DE CASTRO


A exemplo do meu pai CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, também nasci no SERINGAL LIBERDADE, antigo seringal Bom Jardim, situado à margem esquerda do rio Purús, no municipio e Comarca de Sena Madureira, no ex-Território Federal do Acre, contendo mil e duzentas estradas de seringueiras aproximadamente (cerca de 300.000hectares, ié, aproximadamente 10 vezes a área do municipio de Fortaleza), um dos seringais comprados pelo meus avós ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, ao antigo Banco da Borracha, hoje sucedido pelo Banco da Amazônia S/A. Neste espaço de recuperação de minhas raízes, devo destacar a grande contribuição dada por meus avós,ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, com apoio seus filhos CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, ANTONIO URCESINO DE CASTRO FILHO e CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO, para ocupação e conquista do hoje Estado do Acre, cuja superficie de mais de 173 mil km2 (correspondente a tres vezes a superficie do Estado da Paraiba e superior a área territorial do Estado do Ceará, por exemplo), era dominio boliviano,que foi ocupado e colonizado por nossos ancestrais nordestinos, cujos descendentes tem sabido honrar o exemplos de seus antepassados.Posso afirmar que esses meus Troncos familiares, os HOLANDAS LIMA e os HOLANDAS CASTRO, mostraram-se dignos da estirpe a que pertencem, migrando de Pernambuco e Rio Grande do Norte para o Ceará, Acre e Pará principalmente, onde hoje é possivel se identificar a numerosa descendencia que deixaram nestas áreas e a marca do seus espiritos de empreendedores e bandeirantes , que se envolveram na revolução acreana e na conquista e desenvolvimento da Região Norte do Brasil.Evidentemente tenho o mesmo orgulho da minha mãe FRANCINETE LEITE CASTRO, cujos ancestrais, ALVES BEZERRA, COSTA BEZERRA,BEZERRA LEITE e LEITE DE OLIVEIRA por exemplo, estão associados a criação e a história de vários importantes municipios cearenses,a exemplo de Aurora-Ce, Cedro-Ce, Várzea Alegre, etc , além de ter gerados homens e mulheres brilhantes que se destacaram na literura, no magistério, no judiciário, na politica, na administração pública, etc. e sobre os quais falarei de per si, no futuro.



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E-MAIL RECEBIDO TIO CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO
Rio Branco - Acre, 21 de Fevereiro de 2006.-



Querido Sobrinho:


Encontrei meu registro de nascimento e por ele corrijo as informações fornecidas anteriormente. Meu Pai: ANTONIO URCESINO DE CASTRO, minha mãe: STELLA DE HOLANDA LIMA DE CASTRO. Meus avós paternos: URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES e RITA DELPHA DE CASTRO MAGALHÃES. Meus avós maternos: CLEODON AUGUSTO DE HOLANDA LIMA e IZABEL ROSALIA DE HOLANDA LIMA.

As chuvas tem sido abundantes. Os nossos rios transbordam inudando áreas enormes, causando transtornos para os ribeirinhos e áreas bastante grande de nossas cidades. Moro em lugar seguro, sem risco de alagação. Fui bom nadador quando jovem. Meus 76 anos não permitem mais grandes esforços. Vamos nos manter unidos com informações de nossas famílias. Abraços de todos nós para todos vocês.

Cordialmente.
Cláudio de Holanda Castro
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CEL. URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, BISAVÔ PATERNO, CONSTITUINTE ESTADO CEARÁ EM 1892


Dando prosseguimento a esses fragmentos genelógicos,onde examinarei agora meus troncos paternos - HOLANDA LIMA e CASTRO MAGALHÃES - transcrevo trecho do artigo publicado através da Revista do Instituto Histórico do Ceará, por um dos seus mais ilustres membros, Eduardo Bezerra Neto, sobre o "A República em Marcha",na parte onde o autor trata DO SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ, instalado em 10 de maio de 1892 e onde é possivel se identificar ,meu bisavô paterno, URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, como um dos constituintes eleitos.

Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará José Clarindo de Queiróz, o Vice-Governador Major Benjamin Liberato Barroso, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.

As novas eleições se realizaram na data prevista, 10 de abril de 1892, tendo sido eleitos SENADORES: Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá. DEPUTADOS : Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos,CORONEL URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.

A 10 de maio de 1892 foi instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ. Os trabalhos se estenderam desta data até 12 de junho de 1892. Intitulava-se, utilizando a mesma terminologia dos precedentes, CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ.

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PATRIARCAS DOS HOLANDAS LIMA E HOLANDAS CASTRO

Para os autores do Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, existem duas importantes linhagem da Familia, partindo ambas de Patriarcas de origem holandesa,segundo uma surgida em Portugal e a outra surgida no Brasil, conforme demonstrado a seguir, a saber:

Patriarca JACOBO HOLANDA,

Antiga familia estabelecida em Portugal, procedente de JACOBO HOLANDA, holandes, o qual no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495,foi a india e voltou por terra, sendo o primeiro a empreender essa viagem. Em Portugal casou-se com uma alemã, do serviço da Rainha D. Leonor, 3a esposa do dito Rei, dos quais procedeu Francisco Jácome, a quem o Rei D. Sebastião, em 1561, confirmou as armas (Anuário Genealógico Latino, I,53).

Patriarca ARNAU DE HOLANDA

Uma das principais familias de Pernambuco, de origem holandesa, de abastados proprietários de engenho, membros que podemos chamar de "aristrocracia rural do açucar". Teve principio em ARNAU DE HOLANDA(c. 1515, Utrecht, Baviera - 1614 (?) ) . Filho de Heirinch de Holanda, barão de Rhenobourg(Gayo, escreve Denobug; e documentos do séc. XVII - Mueneburg. Há correntes atuais que, embora sem documentação, contestam esse baronato), e de Margarida Florencia (Gayo, Rego & 23; e Borges da Fonseca, I, 307). Passou a Pernambuco, no principio de sua fundação em 1535. Duarte Coelho, fez-lhe doação da sesmaria St. André, em Muribeca, que sua esposa, posteriormente, vendeu (1574), a João Pires. Deixou numerosa descendencia de seu casamento., c. 1538, em Olinda (PE), com Brites Mendes de Vasconcellos (c. 1520, Vila do Crato - 1620, Olinda, PE - perto de 100 anos), filha de Bartolomeu Rodrigues Falcão, Almoxarife do Infante D. Luiz, e de Joana de Góis de Vasconcelos (Carlos Barata - Familias de Pernambuco, H; Borges da Fonseca, I , 307 ; Jaboatão, n. 61; Carlos Xavier Paes Barreto, Colonizadores, 257). Entre os descendentes do casal, registra-se o filho, Agostinho de Holanda de Vasconcellos (1542 - c. 1600), Juiz Ordinário, patriarca da familia Leitão de Vasconcelos (v.s.)

Para Evaldo Cabral de Melo(v. "O nome e o sangue"), mediante o casamento de suas cinco filhas , Arnal de Holanda e Brites Mendes de Vasconcelos fundaram um verdadeiro sistema clânico, cuja posição econômica, poder politico e prestigio social chegariam intactos, como no caso dos Regos Barros, a meados do século XIX. Sua politica matrimonial foi bem mais agregadora que a de outros troncos duartinos até mais prolíficos, como Jerônimo de Albuquerque, ou mais rico, como João Pais Barreto. Na geração de Borges da Fonseca, seria dificil encontrar familia açucarocrática de importancia em cujas veias não correse o sangue de Arnal e de Brites.
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ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA,patriarca LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará

Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.


Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:

OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz



O portugues ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, descende em linha direta e/ou colateral, de BENTO LEITE DE OLIVEIRA [c.1674, Guimarães, Portugal- a.1755], que deixou numerosa descendência do seu cas. com INOCENCIA (ou Ascença) DA SILVA CAVALCANTI, filha do Cap. Manuel da Silva e de Ana Potência de Brito Cavalcanti .
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PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, PATRIARCA DOS LEITES DE OLIVEIRA DE AURORA-CE


"As origens da cidade cearense de AURORA, diz o Historiador Joarivar Macedo em estudo publicado na Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983, com o titulo
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA, situada à margem esquerda do rio Salgado, revestem certo véu de nebulosidade. Nenhum historiador, ao que eu saiba, procedeu até hoje, a um estudo de profundidade neste sentido. Tantos quantos trataram do assunto estribaram-se na tradição e na lenda.
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Após examinar as várias versões de per si, prossegue o Historiador Joarivar Macedo na obra já citada, "MAS, em face de documentos primários das Freguesias e Vilas do Icó e Crato, haveremos de reconhecer bem mais remotas as verdadeiras origens de AURORA, cujos fundamentos históricos se assentam, de fato, na VENDA, no SITIO VENDA ou na VENDA DO RIO SALGADO, propriedade rural já existente na segunda metade do século XVIII,e tendo como legitimos possuidores o Cel. Antonio Lopes de Andrade e sua consorte Arcângela Maria.

No último quartel daquela centúria, afirma o Historiador Joarivar Macedo, de conformidade também com documentos primários das referidas Freguesias e Vilas do Icó e Crato, já era proprietário da VENDA o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como logo se verá, êle a houvera por compra, diretamente, ao mencionado casal Cel. Antonio Lopes de Almeida e Arcângela Maria. Ele, aliás, o Coronel, primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato.

Ainda afirma o Historiador Joarivar Macedo, "Precisamente no seu sitio, o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava cerimonias religiosas. Pertencendo à jurisdição de Lavras da Mangabeira, que se erigiu em Freguesia autonoma em 1813, desmembrada do Icó, a VENDA, com seu Oratório e seu proprietário aparecem, de quanto em vez, em Livros de Assentamentos de Paróquia de São Vicente Férrer. Exemplifico, diz Joarivar Macedo:

"Ao primeiro de dezembro de mil oitocentos e dezessete, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratário na VENDA, de minha licençaa, batizou e pôs os Santos Óleos a José, nascido a quinze de novembro do mesmo ano, filho legitimo de Manuel Monteiro da Silva e Ana Joaquina, naturais e moradores na Várzea dos Martins e foram Padrinhos José Duarte da Silva e sua mulher Mariana Teresa; e para constar mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira(Livro de Batiz. - Paróquia de Lavras da Mangabeira - 1814-1821, fls. 7,v. e 8)"

"Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e dezoito, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratório na VENDA, de minha licença batizou e pos os Santos Óleos a Maria, nascida a trinta de março do mesmo ano, filha legitima de Manuel de Sousa e Ana Barros, moradores na Venda, foram Padrinhos Gonçalo de Barros e Rita Maria, de que mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira"(Livro citado, fls 86, v.).

Como estes, diz Joarivar Macedo no seu trabalho "Notícias Históricas de Aurora", há vários outros batizados feitos pelo Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em "em seu Oratório na Venda". Examinando documentos desta natureza, persuadi-me, logo do seguinte: o que se escrevera sobre a formação de AURORA, encerrava algo de lendário,de mistura com o real. Comecei, então, aa estar que a predita cidade sertaneja SE NUCLEARA com o ORATÓRIO DA VENDA, do Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA.

Transmitindo minha opinião aao abalizado historiador Pe. Antonio Gomes de Araújo,prossegue Joarivar Macedo, respondeu-me, de imediato: "NÃO SÓ FOI O NÚCLEO ORIGINÁRIO, MAS GERMINAL.O PADRE TINHA FILHOS. VOU LHE MOSTRAR O DOCUMENTO". Dias depois, conclui Joarivar, "aparecia-me ele com um Livro de Notas(que lhe confiara a Tabelioa Maria Albertina Feitosa Calíope),sugerindo copiasse eu o referido documento de suma importância para História dessa comuna cearense. Copiei e para aqui o transcrevo:


PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:


SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dona Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"

(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de Maria
Albertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )

FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983
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MEU TRONCO COSTA BEZERRA

Minha bisavó materna TEREZA CANDIDA DA COSTA era irmã do Cel. João Candido da Costa, cuja Fazenda Cedro, veio a se transformar posteriormente no hoje municipio do CEDRO-CE.

A partir do seu casamento, no século XIX, com RAIMUNDO NONATO BEZERRA, surge o meu ramo ancestral COSTA BEZERRA, com a alteração do nome de solteira da minha bisavó para TEREZA CANDIDA COSTA BEZERRA, cuja uma das filhas ,ANTONIA COSTA BEZERRA veio a se casar posteriormente com o meu avô materno, AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA(nascido em 1888 em Lavras da Mangabeira-CE), adotando o nome de casada de ANTONIA BEZERRA LEITE , interrompendo-se,assim a continuidade do sobrenome LEITE DE OLIVEIRA, sobrenome composto, secularmente utilizado pelos ancestrais do meu avô matermo, inclusive o patriarca ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA,lisboeta nascido em 1745 e falecido em 1827. O nome de casada que deveria ter sido adotado para manter a tradição familiar seria ANTONIA BEZERRA LEITE DE OLIVEIRA (ao invés de simplesmente LEITE como ocorreu), o qual teria que ter sido transmitidos a todos os seus descendentes, onde orgulhosamente me incluo.

Os pais de TEREZA CANDIDA COSTA e meus tri-avós, foram RAIMUNDA COSTA e CANDIDO JOSÉ DA COSTA, enquanto os pais do meu bisavô materno RAIMUNDO NONATO BEZERRA, meus tri-avós também, foram ANTONIA ALVES DE SOUSA e JOSÉ ALVES BEZERRA
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Antonio Augusto,

Ainda não encontrei a melhor fonte sobre os dados pedidos(sua matrilinhagem), mas para antecipar segue a ascendência (ainda sem informações complementares sobre nascimento e óbito):

1. Avó: ANTONIA BEZERRA LEITE (Toinha).

Pais de ANTONIA BEZERRA LEITE:
1.1 TEREZA CANDIDA DA COSTA
1.2 RAIMUNDO NONATO BEZERRA

Pais de TEREZA CANDIDA DA C OSTA:
1.1.1 RAIMUNDA COSTA
1.1.2 CANDIDO JOSÉ DA COSTA

Pais de RAIMUNDO NONATO BEZERRA:
1.2.1 ANTONIA ALVES DE SOUSA
1.2.2 JOSÉ ALVES BEZERRA

Pais de RAIMUNDA COSTA:
1.1.1.1 TEREZA GONÇALVES
1.1.1.2 JOSÉ GONÇALVES

Pais de CANDIDO JOSÉ DA COSTA:
1.1.2.1 INEZ COSTA (Velha Inez)
1.1.2.2 - ? -

2. Avô: AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA

PAIS DE AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA:
2.1 JOANA DA LUZ LEITE
2.2 ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (Seu Leite)

PAIS DE JOANA DA LUZ LEITE
2.1.1 - - ? -
2.1.2 - - ? -

PAIS DE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA:
2.2.1 JOANA LEITE DE OLIVEIRA (Janoca)
2.2.2 REINALDO LEITE DE OLIVEIRA.

- - - -
Bem. São dados iniciais para seu conhecimento.
Boa sorte, Ary
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FAMILIA BEZERRA, UM DOS MEUS COSTADOS MATERNO



Sobrenome, primitivamente alcunha. De bezerra(Antenor Nascentes, II, 45).Já existia no tempo do rei D. Sancho II. Alguns acreditamque viesse da provincia de Lugo, na Galiza, onde tinham solar antes da conquista daEstremadura e de Andaluzia(1231 e 1249)(Carrafa, XV, 88).Felgueiras Gayo, apresenta, de forma pouco confusa, algumas origens para esta familia, entre elas, a dos ir -mãos Antonio Martins Bezerra e Fernão Gonçalves Bezerra, que denominamos detronco A e B. Antonio Martins Bezerra(c. 1499, Foz de Lima, Viana, Portugal), chefedo tronco A, também denominado de "Bezerra Felpa", passou a Pernambuco,em companhia de sua esposa, Maria Martins Bezerra, acompanhando o primeiro Donatário daquela Capitania. Entre os descendentes do casal: I - o filho, Domingos Bezerra FelpaBarbuda, patriarca da familia Bezerra Monteiro(v.s.), de Pernambuco; II - o filho, Gui -lherme Bezerra Felpa Barbuda, patriarca da familia Barbalho Bezerra (v.s.),de Pernambuco; III - o neto , Paulo Bezerra, natural de Viana, que passou para o Brasil,antes de1613, estabelecendo-se em Pernambuco; IV - o bisneto, João Pessoa Bezerra,q. teveforo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por Alvará de 02.01.1672,Juiz Ordinário deOlinda-PE, 1664 e 1671, Provedor da Santa Casa de Misericórdia(1664,1670,1679 e1684). Fernão Gonçalves Bezerra, Chefe do Tronco B, foi Almoxarife entre Douro eMinho, em 1537, e deixou geração que passou ao Brasil.Entre os seus descedentesI - o filho, Heitor Nunes Bezerra, que foi Administrador das Capelas do S. Crucifixo edo Senhor dos Mareantes, na matriz de Viana; II - o neto, Pedro Nunes Bezerra(24.081600), que adquiriu, por compra, o Prazo de Perre, quinta e Torre de S.Gil de Perre ,onde institituiu um Morgado, unindo-lhe a Capela do S.Crucifixo e do Senhor Marean -tes, na Matriz de Viana, por escritura de 11.1594.Foi confirmado, este vínculo, por Provisão Régia de 20.07.1595.Comendador da Ordem de Cristo.Fidalgo da Casa Real.Comendador sw Santa Maria da Torre Bispado de Vizeu; III- a bisneta Brites Bezerra quetornou-se matriarca da familia Bezerra Jácome(v.s.), da qual foi representante em Pernambuco, do seu casamento com João Jácome, natural de Braga,filho de Vasco Jácome, Senhor da Casa do Avellar, e de Melícia Gomes de Abreu(Gayo,Bezerras,Tomo VII, 28). Linha Ilegitima: I - o neto do tronco A, Fernão Bezerra Felpa Barbuda,que ainda vivia em 1645. Não deixou geração do seu casamento, a 06.02.1606,na Ermida doEngenho S.Pantaleão, com Maria Gonçalves Raposo(16.11.1621,PE).Deixou filhos q.foram legitimados.Entre os seus descendentes : I - o neto, Domingos de Brito Bezer -ra, natural de Pernambuco, que teve mercê do Hábito de S. Tiago, a 23.02.1647,pelosserviços prestados na guerra contra os gentios. no Rio Grande de Norte, e na guerra contra os holandeses, em Olinda, Recife e Salvador. Teve a patente de Capitão, pas -sada na Bahia, a 10.10.1639 (Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno
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DESCENDÊNCIA DE CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO
FONTE
http://bezerrafamilia.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
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DESCENDÊNCIA

CEDRO - BELISA - BAIXIO

DESCENDÊNCIA DE

CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO

FAMÍLIA DE TERESA CÂNDIDA DA COSTA

1° Casamento RAIMUNDO NONATO BEZERRA

2° Casamento MANOEL FÉLIX DINIZ

Filhos do 1° casamento

MARIA BEZERRA DA COSTA ou MARIA DA COSTA BEZERRA (Mariquinha) / Raimundo Nonato Bezerra (Bidu)

Filhos:

1) Senhorinha Alves Bezerra (Madre Bezerra)

2) Dr. Vicente Bezerra Neto ( Senador da República - Mato Grosso) / 1° casamento Rosa de Freitas Bezerra

2.1) Breno Ápio Bezerra / Zenir Barros Bezerra

2° casamento Iolanda Ador Bezerra

2.2) Telma Bezerra

2.3) Lúcia Bezerra

2.4) Luciano Ápio Bezerra

3) Auristela Alves Bezerra

4) Dr. João Clímaco Bezerra / Maria Stela Vasconcelos Bezerra

4.1) Francisco Sérgio Vasconcelos Bezerra / Marivan Ferrare Bezerra

4.1.1) Fernando Clímaco Bezerra

4.2) Maria de Paula Vasconcelos Bezerra

4.3) Ângela Vasconcelos Bezerra

4.4) Fernando Clímaco Vasconcelos Bezerra

5) Professora Maria Nilda Bezerra

6) Professora Tereza Teresita Bezerra

7) Dr. Raul Alves Bezerra (Mato Grosso) / Ieda Luíza Pereira Bezerra

7.1) Celso Pereira Bezerra

7.2) Ana Luíza Pereira Bezerra

ANTÔNIA BEZERRA LEITE (Toinha) / Augusto Leite de Oliveira

Filhos

1) Maria Yaci Bezerra Leite

2) Arlete Bezerra Leite

3) Almir Bezerra Leite (médico) / Suely Nascimento Leite

3.1) Selma Regina do Nascimento Leite

3.2) Rose Ary do Nascimento Leite

3.3) Alexandre do Nascimento Leite

4) José Bezerra Leite (Militar Exército) / Magdala Teixeira Leite

4.1) Augusto César Teixeira Leite

4.2) Antônio José Teixeira Leite

4.3) Patrícia Teixeira Leite

5) Francisca Leite de Castro (Francinete) / Cléodon Urcesino Holanda Castro

5.1) Antônio Augusto Leite de Castro / Mariado Socorro Teixeira de Castro

5.1.1. Ana Paula Teixeira de Castro / Valclésio Andrade Pereira

5.1.1.1. Cleidyanne Castro Pereira

5.1.1.2. Paulo Augusto Castro Pereira

5.1.2. Ana Paula Teixeira de Castro / Leandro Carvalho Costa

5.1.2.1. Antonio Augusto Leite de Castro Neto

5.2) Francisco Cléodon Leite de Castro

5.3) Luiz Walter Leite de Castro

5.4) Antônia Stela Leite de Castro

5.5) Maria de Fátima Leite de Castro

5.6) Antônio Urcesino de Castro Neto

6) Ary Bezerra Leite / Thelma Martins Leite

6.1) Thais Helena Martins Leite

6.2) Ana Cristina Martins Leite

CÂNDIDO BEZERRA DA COSTA / Maria Bezerra Lima

Filhos

1) Vicente Bezerra Lima (Brasília) / Maria de Lurdes Gurgel Bezerra

1.1) José Gurgel Bezerra / Ondina Martins Bezerra

1.1.1) José Gurgel Bezerra Filho

1.1.2) Vanderley Martins Bezerra

1.1.3) Suely Martins Bezerra

1.1.4) Rosemayre Martins Bezerra

1.2) José Ivan Gurgel Bezerra / Adelina de Carvalho Bezerra

1.2.1) Gilberto de Carvalho Bezerra

1.2.2) Humberto de Carvalho Bezerra

1.2.3) José Gildevan de Carvalho Bezerra

1.2.4) José Ivan de Carvalho Bezerra

1.3) Maria Ivanilda Bezerra Velota / José Velota

1.3.1) Ícaro Bezerra Velota

1.4) Pedro Jorge Gurgel Bezerra / Luíza dos Santos Bezerra

1.4.1) Selma dos Santos Bezerra

1.4.2) Gilva Beatriz dos Santos Bezerra

1.4.3) Yara Rubia dos Santos Bezerra

1.5) Beatriz Bezerra Calil / Moacyr de Almeida Calil

1.6) Paulo de Tarço Gurgel Bezerra / Luíza Gonçalves Bezerra

1.6.1) Marcelo Gonçalves Bezerra

1.7) Paulo Tarcísio Gurgel Bezerra / Darcy de Camargo Bezerra

1.7.1) Eduardo Vicente de Carmargo Bezerra

1.8) Vicente Bezerra Júnior

1.9) Cícero César Gurgel Bezerra

1.10) Cândido Bezerra Neto (falecido)

2) José Bezerra da Costa (Cazuza) / Sebastiana Mesquita Bezerra (Sé)

2.1) José Airton Mesquita Bezerra / Maria Vianita Viana Bezerra

2.2) Felipe Steiner Mesquita Bezerra / Francisca Góis Bezerra

2.2.1) Felipe Steiner Mesquita Bezerra Júnior

2.2.2) Fabíola Góis Bezerra

2.3) Terezinha de Jesus Mesquita Bezerra / Ubiratan Diniz de Aguiar

2.4) José Hamilton Mesquita Bezerra / Elenilde Bezerra

2.4.1) José Hamilton Mesquita Bezerra Júnior

2.5) Maria das Graças Mesquita Bezerra

2.6) Cândido Antônio Neto

2.7) Francisco de Assis Mesquita Bezerra

2.8) José Bezerra Júnior

3) Edílson Bezerra da Costa (falecido)

4) Edmilson Bezerra da Costa / Francisca Franceli dos Santos Bezerra

5) Francisca Bezerra Viana / Vicente Gonçalves Viana

6) Francisca Bezerra Brasil / Lúcio Gonçalves Brasil

6.1) José Franklin Lúcia Bezerra Brasil

6.2) Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto

6.3) Jiçara Bezerra Brasil

6.4) Acácia Bezerra Brasil

6.5) Adriana Bezerra Brasil

RAIMUNDA BEZERRA DA SILVA (Bezerrinha) / SÉRGIO BEZERRA E SILVA (Bezerrinho)

Filhos

1) Maria Lenir Bezerra e Silva / Pierre Bezerra e Silva

1.1) José Willian Bezerra e Silva / Ursulina Teixeira Bezerra

1.1.1) Adriana Bezerra de Oliveira Sales / Rodrigo de Oliveira Sales

1.1.1.1) Sara Bezerra de Oliveira Sales

1.1.1.2) Vitor Bezerra de Oliveira Sales

1.1.2) Andréa Zovik / Antony Zovik

1.1.2.1) Andrew Zovik

1.1.2.2) Alyssa Emily Zovik

1.1.3) Alessandra Bezerra de Mendonça / Aldeilmo Vieira de Mendonça

1.1.3.1) Alexia Bezerra de Mendonça

1.1.3.2) Andrezza Bezerra de Mendonça

1.1.4) Anastácia Erros / Barna Erros

1.1.4.1) Aron Erros

1.1.4.2) Anna Erros

1.2) Raimundo Wilton Bezerra e Silva / Iracema Magalhães Mapurunga Bezerra

1.2.1) Janaina Mapurunga Bezerra de Miranda / Carlos Henrique Mapurunga de Miranda

1.2.1.1) Maria Luísa Mapurunga Bezerra Miranda

1.2.1.2) Carlos Henrique Mapurunga de Miranda Filho

1.2.2) Francisco Igor Magalhães Mapurunga Bezerra

1.2.3) Tibério Magalhães Mapurunga Bezerra

1.2.4) Tiago Magalhães Mapurunga Bezerra

1.3) Maria Vilauba Bezerra Ximenes /Jurandir Aguiar Ximenes

1.4) Vicência Stelita Bezerra Teixeira / Moacir Teixeira

1.5) Vera Lúcia Bezerra e Silva

1.5.1) Lucas Bezerra

1.6) Francisca Iracema Bezerra e Silva

1.7) Vicente de Paulo Douglas Bezerra e Silva

1.7.1) Douglas

1.7.2) Pierre Bezerra e Silva Neto

1.8) Sérgio Bezerra e Silva Neto / Regina Lucia Silva Bezerra

1.8.1) Ivanise Alves Bezerra Dias / João Carlos Vasconcelos Dias

1.8.2) Francisca Ivina Alves Bezerra

1.8.3) Ítalo Sérgio Alves Bezerra

1.9) João Wellington Bezerra e Silva

1.9.1) Lorena

1.9.2) Beatriz

1.9.3) Leandro

1.10) Paulo Rubens Bezerra e Silva / Zilma

2) Raimundo Bezerra e Silva / Valdira de Amorim Bezerra

2.1) José Sérgio de Amorim Bezerra / Iara

2.2) Maria Valmira de Amorim Bezerra / Paulo

2.3) Maria Edilene de Amorim Bezerra

2.4) Maria Vanusia de Amorim Bezerra

3) Francisco Bezerra e Silva / Edvanir Alencar Bezerra

3.1) Maria Isabel Alencar Bezerra

3.2) Francisca Alencar Bezerra

4) Teresa Zeli Bezerra de Alencar / Edízaro Roberto de Alencar

4.1) Lúcia de Fátima Bezerra de Morais / José Orlando de Morais

4.2) Maria Telma Bezerra de Alencar

4.3) Liduina Bezerra de Alencar / Eduardo Sérgio Bezerra Valentin

4.4) Franklin Lúcia Bezerra de Alencar

4.5) Flávio Bezerra de Alencar

4.6) Regina Célia Bezerra de Alencar

4.7) Acácia Maria Bezerra de Alencar

5) Maria Ivanise Bezerra e Silva(falecida)

6) Maria Ivone Bezerra Farias / Antônio Gurjão Farias

6.1) Francisco Piragibe Bezerra Gurjão

6.2) Leonardo Gurjão Neto





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REFLEXÃO

Não existe APENAS um só momento, SEMPRE ? A vida não é SEMPRE, esse nomento ? Não importa quanto a sua vida mude. É sempre AGORA.(Eckhart Tolle)

NORDESTE BRASIL

NO STRESS

AURORA - CE

AURORA - CE
Os primeiros Prefeitos do Municipio de Aurora-Ce , emancipado em 10 de novembro de l883, foram, em ordem cronológica, MANOEL LEITE DE OLIVEIRA (1885-1899) e ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA (1899-1904). 

PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, fundador núcleo histórico e sócio-econômico de Aurora-Ce e Patriarca dos Leites de Oliveira aurorenses

AVOENGOS

Possivelmente haja sido Alexandre Gusmão quem mais precocemente advertiu para o fato que "não há pastor que não descenda de reis , nem rei que não provenha de pastores" ,na medida que qualquer individuo, terá tido 204.194.304 avós em vigésimo-quinto grau,ié, 204.194.304 ascendentes até 25 gerações, conforme recorda Carlos Xavier Paes Barreto, em "Os Primitivos Colonizadores Nordestinos", ié, 2 pais +4 avós + 8 bisavós +16 trisavós + 32 tataravós + 64 penta-avós +......+ n vigésimo quintos avós.

ATUALIDADES

CAB/CHB



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